domingo, 18 de dezembro de 2016

UM MALUCO FAZ UM POUSO FORÇADO EM JUNDIAÍ

Em outubro de 1937 a imprensa noticiava o pouso forçado de um avião em nossa cidade. O piloto voava do interior para São Paulo, quando, forçado pela ausência de visibilidade, pousou na região da Vila Progresso. 

O avião pertencia à escola de aviação de Ribeirão Preto e passou a noite guardado por soldados da polícia; o pilôto, Juvenal Paixão passou a noite no Jundiahy Hotel e decolou no dia seguinte. 

Paixão era um entusiasta da aviação, tendo tido, entre outros encargos,  o de primeiro instrutor dos aeroclubes de São José do Rio Preto e Taubaté.

Também deveria ser um tanto quanto maluco, como muitos dos aviadores da época: durante a Revolução de 1932, a bordo de um Falcon (foto abaixo) pilotado pelo americano Horton Hoover, decolou do Campo de Marte, em São Paulo, indo a  Mato Grosso, com o objetivo de atacar o monitor Pernambuco, fundeado no Rio Paraguai, próximo a Porto Esperança. Seu observador era Paixão, e consta que em cinco ataques, o avião causou sérios danos ao navio (foto abaixo). 

Hoover foi instrutor dos aviadores da Força Pública e da Aviação Naval, tendo nos anos 1950 sido nomeado cônsul dos Estados Unidos em Santos. Faleceu em São Paulo em julho de 1958.


  

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