quarta-feira, 20 de março de 2024
Escrunchante preso em Jundiaí
sexta-feira, 1 de março de 2024
TREVO DA AV. JUNDIAÍ CONCLUÍDO EM 1958
Em sua edição de 23 de julho de 1958, o jornal O Estado de S. Paulo informava estar sendo concluída a passagem sob a Via Anhanguera, que faz parte do principal acesso à nossa cidade.
A obra demorou 8 meses para ser concluída.
sábado, 24 de fevereiro de 2024
1941: BAILE EXIGIA TRAJE "A RIGOR"
jornal O Estado de S. Paulo noticiava a realização de um baile no "Casino Jundiaiense", uma das entidades que deu origem ao atual Clube Jundiaiense.
sábado, 3 de fevereiro de 2024
ROUBAR O GOVERNO NÃO É NOVIDADE
Estado de S. Paulo noticiava que "audaciosos gatunos" haviam invadido o Paço Municipal, arrombado um cofre e fugido com a quantia de 22 contos de réis.
sexta-feira, 24 de novembro de 2023
O CAMPINAS CRICKET CLUB VEIO A JUNDIAÍ
pesquisa a história do esporte, nos enviou um recorte da edição de 27 de junho de 1885, do jornal Correio Paulistano, à época o mais importante jornal paulista, que noticiava uma viagem de membros desse clube à nossa cidade - provavelmente, tratava-se de um piquenique.
sexta-feira, 17 de novembro de 2023
EM 1947, UMA NOVA LINHA DE ÔNIBUS LIGAVA S. PAULO/JUNDIAÍ/CAMPINAS
O jornal "O Estado de S. Paulo" noticiava que a partir de 12 de abril de 1947 seria inaugurada uma linha de ônibus ligando São Paulo a Campinas, com parada em Jundiaí.
Como o escritório da empresa em nossa cidade ficava na Rua do Rosário, é bastante provável que fosse esse o ponto de parada dos ônibus em Jundiaí.A linha seria operada por pela empresa Expresso Bandeirantes Viação, e inicialmente seriam dois horários diários.
Como a Via Anhanguera teve a pavimentação inaugurada em 1948, deve-se supor que fosse uma viagem bastante demorada e desconfortável.
domingo, 22 de outubro de 2023
EM 1912, O AMOR GERAVA RAPTO
A notícia dizia ser provável que o casal tenha ido para a localidade de Campo Largo, Jarinu, onde o "raptor" teria parentes.
Curioso é que ao descrever a menina raptada, a nota dizia que ela estava descalça...
segunda-feira, 16 de outubro de 2023
UMA VISÃO DE JUNDIAÍ NO INÍCIO DO SÉCULO XIX
domingo, 17 de setembro de 2023
1929: O TIFO MATAVA EM NOSSA CIDADE
Chamamos tifo a um conjunto de infecções bacterianas transmitidas por parasitas como piolhos, ácaros e pulgas.
Atualmente o tifo não é muito comum e normalmente aparece em contextos de más condições de salubridade e grandes aglomerados de população.
Não existem vacinas que possam prevenir a doença, que é tratada com antibióticos e exige melhoria das condições de higiene para que não prolifere.Segundo a edição de 24 de dezembro de 1929
do jornal O Estado de S. Paulo, o tifo grassava em nossa cidade, inclusive tendo feito uma vítima fatal, um jovem que residia à rua Siqueira de Moraes.
O jornal alertava a população acerca da necessidade de combater as moscas,
tidas como as transmissoras da doença, com o uso de inseticida - o flit, como era chamado.
Mas dizia que não adiantava usar o flit em uma casa isoladamente, pois as moscas iriam se retirar e voltar em seguida; a proposta era que todos os dias, às 10 e às 20 horas, toda a cidade aplicasse o inseticida.
O jornal dizia que "quem for pobre deveria mandar encher seu pulverizador na Câmara, gratuitamente"...
As doenças infecciosas fazem vítimas há muito tempo...
O
quinta-feira, 14 de setembro de 2023
1886: PADARIA DA RUA BARÃO MUDAVA DE DONO
Matriz".
sexta-feira, 25 de agosto de 2023
HIGHWAY HI-FI, UMA VITROLA PARA CARROS
A Columbia Records lançou nos anos 1960 seu “Highway Hi-Fi”, uma vitrola para ser instalada em automóveis.
A foto abaixo mostra o aparelho instalado no Volvo P1800 1967 do jogador do Manchester City Mike Summerbee.
Note-se que, pelo seu tamanho, o Highway Hi-Fi não podia tocar os LPs de 12 polegadas, os discos mais comuns da época.
segunda-feira, 14 de agosto de 2023
LOJA DE CALÇADOS ESTAVA À VENDA EM 1870
Em sua edição de 18 janeiro 1870, o Correio Paulistano trazia o anúncio de uma loja de calçados de nossa cidade.
O anúncio ressaltava os preços e qualidades dos produtos vendidos e dizia também que o negócio precisava de dois aprendizes de sapateiro.
A loja ficava na rua Direita, hoje Barão de Jundiaí.
domingo, 6 de agosto de 2023
DESMORONAMENTOS PREJUDICAVAM OS TRENS DA SANTOS A JUNDIAÍ
Em 19 de janeiro daquele mês, o Correio Paulistano informava que o tráfego de trens ficara prejudicado: trens de carga não correriam entre São Paulo e Santos e, apenas nos dias em que havia a "mala marítima" - correspondência a ser embarcada nos navios que saiam de Santos - haveria um trem que ligaria as duas cidades.
Mesmo assim, os passageiros que resolvessem viajar nesse trem deveriam fazer um trecho da viagem a pé - esse trecho era o chamado 3º Plano da serra - e os passageiros deveriam carregar suas bagagens nesse trecho.
Os trens entre São Paulo e Jundiaí correriam normalmente.
quarta-feira, 2 de agosto de 2023
Nóbrega & Vieira queriam vender seu negócio de secos e molhados
O anúncio dizia que o estabelecimento trabalhava com gêneros de muito boa qualidade, e que era "muito afreguezada e em lugar muito excellente" - ficava no "canto da rua do Rosário".
O negócio provavelmente ficava em uma esquina da Rua do Rosário - seria muito interessante saber exatamente onde, se o negócio aconteceu e por que seus sócios, Nóbrega & Vieira queriam passar o estabelecimento à frente.
segunda-feira, 31 de julho de 2023
EM 1870, VIGARISTAS JÁ ASSOLAVAM JUNDIAÍ
domingo, 23 de julho de 2023
UMA PALESTRA DO PADRE RICCI
sexta-feira, 7 de julho de 2023
A FALÊNCIA DA COMPANHIA CERÂMICA VILLA RAMY
- após a venda a empresa continuou operando, recebendo mais tarde os nomes de Cidamar e Incepa - atualmente pertence ao grupo espanhol Roca.
quarta-feira, 28 de junho de 2023
A fábrica de cadeiras de Guido Pellicciari
Em sua edição de 8 de novembro de 1936, o jornal O Estado de S. Paulo publicou matéria especial sobre nossa cidade, da qual constaram anúncios de diversas empresas da cidade.
Dentre essas, estava a fábrica de cadeiras de Guido Pellicciari, uma grande empresa para os padrões da época.
A fábrica situava-se no bairro de Vila Arens, onde hoje existem dois grandes edifícios residenciais, um tem seu nome e outro o de sua esposa.
A empresa ganhou notoriedade pela quantidade e qualidade de seus produtos, atingindo em pouco tempo o título de maior empresa do ramo no Brasil.
Guido Pellicciari também foi vereador em Jundiaí; nasceu em 1897 e faleceu em 1972.
segunda-feira, 19 de junho de 2023
1903: É FUNDADO O JUNDIAHY FOOTBALL CLUB
Em artigo publicado na Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, edição de agosto de 2021, Guilherme Grandi e Marcelo Roubicek contam que a primeira tentativa de criação de um time de futebol ligado aos ferroviários da Companhia Paulista alocados no município de Jundiaí, fundamentalmente nas oficinas de construção, reparos e manutenção do material ferroviário, se deu em 1903 por meio do Jundiahy Foot Ball Club.
Segundo os autores, a fundação do clube aconteceu durante "reunião reunião realizada em frente à locomotiva nº 34, estacionada no pátio de manobras, perto da fundição".
Sua primeira partida foi disputada em 24 de
junho de 1903 contra a Associação Atlética União da Lapa, equipe oriunda do bairro operário da Lapa, da cidade de São Paulo, onde a presença de ferroviários da companhia inglesa São Paulo Railway também era expressiva.
O jogo foi realizado em um campo no bairro da Barreira, próximo à sede da Companhia Paulista em Jundiaí; os atletas usaram como vestiário um vagão de trem estacionado nas proximidades do campo onde se realizou a partida. A equipe da Lapa venceu por um a zero.
A escalação do Jundiahy para esse jogo foi a seguinte: John Normanton; A. Henworthy e T. Scott; G. Hanikel, Curadi e Pacheco; Ribeiro, Rogek, J. Henworthy, Frederico Fuller e Leite; na reserva, J. Simões e A. Simões.
A foto acima lado mostra uma das formações da equipe, não se conhecendo a data em que foi feita.
O Jundiahy Football Club foi extinto em 1908, segundo diz a historiadora Ana Lucia Duarte Lanna em trabalho que apareceu na publicação Varia Historia, de 2016.
domingo, 18 de junho de 2023
Arens Irmãos, uma das maiores empresas de nossa cidade
Na edição de 4 de fevereiro de 1900, um domingo, o jornal O Estado de S. Paulo publicava um anúncio da Arens Irmãos, uma das maiores empresas de nossa cidade, à época.
sábado, 3 de junho de 2023
1972: A SITUAÇÃO DO PAULISTA FC ERA DESESPERADORA
A situação que o Paulista FC vive hoje não é inédita: em sua edição de 17 de dezembro de 1972, o jornal O Estado de S. Paulo dizia que a situação do clube era "desesperadora": o Paulistinha, torneio que classificaria times pequenos para o Campeonato Paulista chegava ao fim, e o time de nossa cidade estava em último lugar.
Os salários não eram pagos há quatro meses e as dívidas cresciam, tendo o telefone e a luz do estádio sido cortados - é mais ou menos o que acontece hoje - e não há perspectivas de melhora.
segunda-feira, 24 de abril de 2023
EM 1972, IBIS CRUZ ERA ELEITO PREFEITO DE JUNDIAÍ
O vencedor foi Ibis Pereira Mauro da Cruz, que concorreu com pessoas bastante conhecidas em nossa cidade: Urubatan Salles Palhares, que foi deputado federal, Vitória Furlan de Souza, Jayro Maltoni, que foi deputado estadual e federal e Otávio Betelli.
Como curiosidade, o fato de existirem apenas dois partidos, Arena e MDB, mas cada um podia lançar mais de um candidato.
sexta-feira, 21 de abril de 2023
1886: BOIS SOLTOS ERAM PROBIDOS NO CENTRO DA CIDADE
Na sessão da Câmara Municipal acontecida
em 23 de fevereiro de 1886, o vereador Reducino narrou um fato que havia presenciado: a invasão de um estabelecimento comercial por um boi que era conduzido ao matadouro.
O estabelecimento, de propriedade de João Varanda, ficava na Rua Senador Fonseca.
O Vereador propôs que fosse proibida a condução do gado solto, como era costume, e que quando o mesmo precisasse cruzar a cidade, fosse conduzido pelo Largo de São Bento e descesse para a Rua da Palha (atual Prudente de Moraes).
A proposta foi votada e aprovada.
sexta-feira, 24 de março de 2023
NOMES ANTIGOS DE NOSSAS RUAS
É curioso saber os nomes antigos de algumas de nossas ruas e praças:
- Rua Barão de Jundiaí, Rua Direita
- Rua do Rosário, Rua Francisco Glicério e anteriormente, Rua dos Antunes
- Rua Eng. Monlevade, Rua do Pelourinho
- Rua Rangel Pestana, Rua Marquês de Monte Alegre
- Rua XV de Novembro, Rua Santa Cruz
- Rua Prudente de Moraes, Rua da Palha
- Rua Marechal Deodoro da Fonseca, Rua Capitão Damásio, anteriormente Rua do Piolho
- Vila Arens, bairro do Pito Aceso
- Rua Secundino Veiga, Rua Jacinto Borges
- Rua Siqueira de Moraes, Ladeira do Matadouro
domingo, 5 de março de 2023
"LAMBRETISTAS" PREJUDICAVAM O SOSSEGO
Lázaro de Almeida, nascido em Valinhos no ano de 1916 e falecido em Jundiaí em 1995, era conhecido como "Arquimedes".
Farmacêutico, extremamente querido, foi vereador e presidente da Câmara em várias legislaturas.
Líder comunitário, envolveu-se com artes e esportes; de temperamento otimista, era um pacificador de conflitos nato.
Seu sobrinho, o Prof. Francisco José Carbonari, também tem um grande histórico de serviços prestados à nossa cidade e ao nosso estado, tendo ocupado entre outros cargos os de vereador, secretário municipal da Educação e presidente do Conselho Estadual de Educação.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2023
Em 1868, já tínhamos regras de trânsito
domingo, 19 de fevereiro de 2023
Área do velho quartel seria transformada em praça
Em sua edição de 24 de agosto de 1972, o jornal O Estado de S. Paulo falava da possibilidade de transformação da área ocupada pelo quartel da 2ª Cia Com, bem no centro da cidade, em uma "moderna praça".
O quartel estava sendo deixado pelo Exército e discutia-se o destino da área, que seria desapropriada pela Prefeitura.
Seria interessante saber porque a ideia não foi à frente e a área passou a pertencer a particulares...
domingo, 5 de fevereiro de 2023
1972: INDÚSTRIA É ASSALTADA
Em sua edição de 6 de maio de 1972, o jornal "O Estado de S. Paulo" noticiava um assalto acontecido em nossa cidade.
Segundo a notícia, quatro homens armados com metralhadora invadiram a indústria AEG - Telefunken, situada na estrada hoje denominada D. Gabriel Paulino Bueno Couto, a estrada de Itu, como ainda é conhecida.
Os bandidos levaram o dinheiro que era destinado ao pagamento dos funcionários da empresa, que naquela época ainda era feito em dinheiro vivo.
sábado, 4 de fevereiro de 2023
ALÉM DO SOLAR DO BARÃO, PREFEITURA PRETENDIA DEMOLIR TAMBÉM O SIQUEIRA DE MORAES
Durante algum tempo, a Prefeitura de Jundiaí, que tinha à frente Walmor Barbosa Martins, brigou pela demolição do Solar do Barão, pretendendo ali construir uma ligação entre as ruas Barão e Rangel Pestana.
Felizmente, perdeu a briga e temos hoje o Solar como um ponto de referência de nossa cidade.
Mas os partidários do "bota abaixo" também tinham outro alvo, o prédio do então grupo escolar Siqueira de Moraes, hoje a Pinacoteca Diógenes Duarte Paes.
O prédio, que foi a primeira escola pública de nossa cidade, construído em 1896, felizmente resistiu e segue importante para a cultura da cidade.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2023
TIÃO GENEROSO: UM PERSONAGEM DO SAMBA JUNDIAIENSE
Segundo Jorge, todos conheciam Sebastião
Generoso em Jundiaí: nas rodas de samba era o Tião Generoso, um negro magro, alto, fala doce e envolvente e riso cativante, que aprendeu tocar todos os instrumentos de percussão e acabou se tornando Apitador de Escola de Samba, como eram chamados os atuais Mestres de Bateria. Jogava bola também, nunca foi craque, mas jogava.
Nos anos 1960, a tradicional escola de samba Além Viaduto, do bairro Ponte São João, convidou Tião para comandar sua bateria nos desfiles de Carnaval. Naquele ano o Jorge também tocava na bateria da Além Viaduto, tendo ao seu lado Nego Veio, outra lenda do samba jundiaiense, mais tarde também Mestre de Bateria.
Convite aceito, meses de ensaio e o Apitador firme, sempre presente. No dia do desfile, a Escola se concentrou em frente ao clube São João, aguardando os ônibus que a levariam ao centro da cidade, onde aconteceria o desfile.
A saída dos ônibus estava marcada para as 17 horas. Já eram 16h30 horas e cadê o Tião Generoso? Começou bater um desespero nos diretores e nos batuqueiros. O relógio chegou às 17 horas e nada de Tião, até que apareceu alguém e disse que havia visto o negão embaixo do viaduto da Ponte São João, finamente trajado, todo de branco: calça, camisa, paletó e sapatos.
Os diretores rumaram para o local imediatamente - o viaduto fica perto do Clube. A espera foi longa, mas de repente surge Tião Generoso ao lado dos diretores, todo sorridente, e dirigindo-se aos batuqueiros foi longo disparando: “vamos embora gente, temos um carnaval pra ganhar, vocês estão esperando o que?”
Esse era o Tião Generoso, que naquele ano levou a Além Viaduto a vencer o carnaval, desbancando a famosa escola de samba Caio, uma das pioneiras de Jundiaí.
Anos mais tarde os amigos mais próximos ficaram sabendo o motivo do sumiço do Tião: haviam prometido a ele um dinheirinho para comandar a bateria, e até o dia do desfile a diretoria não havia cumprido o prometido. Espertamente, Tião postou-se embaixo do viaduto, esperando que alguém cumprisse o trato - parece que cumpriram, e a escola ficou campeã.
Tião já nos deixou há alguns anos. A foto que ilustra este texto é do acervo do Prof. Maurício Ferreira.
domingo, 11 de dezembro de 2022
SÉCULO XVII: VEREADORES QUE FALTAVAM ÀS SESSÕES ERAM MULTADOS
No século XVII, a administração de nossa cidade era conduzida pela Câmara de Vereadores e mais dois juízes.
Houve uma reunião no dia 24.12.1666; antes de seu início, foi constatada a ausência do vereador Antonio Coresma de Almeida.
Procurado em sua residência não foi encontrado, tendo o vereador mais velho, Manoel Antunes Preto proposto que o ausente fosse multado em seis mil réis, proposta que foi aceita pelos demais.
Bem diferente do que acontece hoje, quando nossos vereadores tem belos salários, a possibilidade de nomear assessores (sem concurso), gabinetes e outras mordomias, para...
terça-feira, 6 de dezembro de 2022
Um educador: o Professor Albino Melo de Oliveira
quinta-feira, 27 de outubro de 2022
SECUNDINO VEIGA, UMA GRANDE FIGURA DE NOSSA IMPRENSA
Por motivos de saúde, aos 18 anos voltou na Portugal, indo estudar na Universidade de Coimbra.
quarta-feira, 21 de setembro de 2022
ZACARIAS DE GOES - O PRIMEIRO FARMACÊUTICO DE JUNDIAÌ
Gozou de grande prestígio na comunidade, pois inexistindo médicos na cidade, fazia as vezes destes, atendendo e medicando os doentes em suas próprias casas.
Foi também um dos fundadores do Clube Dois de Abril (atual Clube Beneficente e Recreativo 28 de Setembro) e o primeiro presidente do Hospital São Vicente de Paulo, cuja foto, dos anos 1910, ilustra este post - o hospital entrou em funcionamento em 1902.
Durante a sua gestão à frente do Hospital, jamais deixou faltar remédios ou mantimentos aos pacientes, garantindo-os até com a utilização de seus parcos recursos.
Zacarias de Góes manteve sua farmácia na Rua Dr. Torres Neves até falecer em 22/9/1935.
Homenageando-o, Jundiaí deu seu nome a uma rua do centro da cidade, a antiga rua Adolpho Gordo.
quarta-feira, 14 de setembro de 2022
DOM AMARO, UMA VIDA DEDICADA A DEUS
terça-feira, 6 de setembro de 2022
EDUARDO TOMANIK
Eduardo Tomanik nasceu em Petrópolis em 24/4/1875 e faleceu em nossa cidade em 30/8/1936.
Fez seus estudos no Colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro, destacando-se desde o curso primário, em cuja conclusão recebeu uma condecoração entregue pelo Imperador Pedro II, como o melhor aluno de sua turma.
Ainda jovem, mudou-se para Jundiaí, como funcionário da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, passando a viver intensamente nossa cidade, tendo sido em 1900, um dos fundadores do Grêmio CP; posteriormente, também ajudou a fundar a Cooperativa dos Empregados da Cia. Paulista.
Amante das artes em geral e, particularmente,
da música, dedicou-se ao violino e ao bandolim e fez parte orquestra que animava as sessões do antigo Cine Ideal, na época do cinema mudo - o Ideal e a Cooperativa ficavam na Rua Marechal Deodoro, ao lado do Grêmio - a foto abaixo mostra o cinema e o clube.
Em 1932 esteve à frente do grupo fundador da Sociedade Jundiaiense de Cultura Artística, da qual veio a ser o primeiro presidente.
Eduardo Tomanik dá seu nome a uma importante rua de nossa cidade.
quarta-feira, 31 de agosto de 2022
O CONJUNTO GUARACEMA
segunda-feira, 29 de agosto de 2022
SE A MARCA É CICA, BONS PRODUTOS INDICA
produtos indica” foi lançado em janeiro de 1944, quando a CICA já tinha uma linha diversificada de produtos.
domingo, 28 de agosto de 2022
MAESTRO JOÃO VARANDA: UM ILUSTRE MÚSICO JUNDIAIENSE
20.1.1893. Dedicando-se à música desde a infância, João Varanda aprendeu violino e em 1915 ingressou na banda da Força Pública de São Paulo.
Em 1917, retornando a Jundiaí, incorporou-se à Banda Paulista, onde prosseguiu seus estudos de harmonia sob orientação do maestro Francisco Farina, concluindo-os, depois, com o professor João da Silva Oliveira.
Com a morte de Farina, em 1933, assumiu a regência da Banda Paulista, a qual manteve durante 15 anos, além de também reger, por três anos (1934 a 1936), a Banda da Cruzada da Mocidade Católica.
João Varanda faleceu em 4.3.1948 no Sanatório Esperança (atual Hospital Menino Jesus), que fica na Rua dos Ingleses, em São Paulo.
Foi sepultado em Jundiaí, tendo seu féretro sido acompanhado pelas bandas Paulista, União Brasileira e Argos, além de muita gente ligada à música.
Além de regente, Varanda também foi compositor deixando inúmeras peças.
segunda-feira, 22 de agosto de 2022
PARTEIRAS...
A Folha, 14.01.1926 publicava um anúncio em que a parteira Olga Daumichen oferecia seus serviços.
Era uma parteira diplomada, ao contrário de outras que eram chamadas "curiosas". Anteriormente atuara em nossa cidade outra parteira diplomada, Carolina Belotti Tarteica, de quem já falamos neste post.
A referida senhora dizia atender chamados a qualquer hora, para partos, exames, consultas, injeções e tratamentos e dava como endereço a Rua Prudente de Moraes 156, com o telefone 51.
Segundo o Almanak Leammert, em 1935 atuavam em nossa cidade mais duas parteiras, Carolina Donatti e Edeltrudes Fragoso.
UMA LOJA DE 131 ANOS ATRÁS
O jornal Cidade de Jundiahy, em sua edição de 18 de janeiro de 1891 trazia um anúncio da loja "A Pendula Européa".
Tratava-se de uma relojoaria e joalheria, que além desse tipo de produto vendia "sanphonas" e prestava serviços de manutenção de relógios, joias, caixas de música e outros instrumentos.
Muito interessante também a forma pela qual era dado o endereço da loja: "Rua Barão de Jundiahy - em frente ao jardim".
O proprietário da loja chamava-se Miguel Franco, e os preços eram "verdadeiramente baratíssimos".
Bons tempos, aqueles de 131 anos atrás!